VOCÊ SABE O QUE É EUTROFIZAÇÃO???
O termo vem do grego "eu", que significa bom, verdadeiro e "trophein", nutrir. Assim, eutrófico significa "bem nutrido".
As principais fontes de eutrofização são as atividades humanas industriais, domésticas e agrícolas – por exemplo, os fertilizantes usados nas plantações podem escoar superficialmente ou dissolver-se e infiltrarem-se nas águas subterrâneas e serem arrastados até aos corpos de água mencionados. Ao aumento rápido de algas relacionado com a acumulação de nutrientes derivados do azoto (nitratos), do fósforo (fosfatos), do enxofre (sulfatos), mas também de potássio, cálcio e magnésio, dá-se o nome de "florescimento" ou "bloom" – dando uma coloração azul-esverdeada, vermelha ou acastanhada à água, consoante as espécies de algas favorecidas pela situação.
Estas substâncias são os principais nutrientes do fitoplâncton (as "algas" microscópicas que vivem na água), que se pode reproduzir em grandes quantidades, tornando a água esverdeada ou acastanhada. Quando estas algas - e o zooplâncton que delas se alimenta - começam a morrer, a sua decomposição pode tornar aquela massa de água pobre em oxigênio, provocando a morte de peixes e outros animais e a formação de gases tóxicos ou de cheiro desagradável. Além disso, algumas espécies de algas produzem toxinas que contaminam as fontes de água potável. Em suma, muitos efeitos ecológicos podem surgir da eutroficação, mas os três principais impactos ecológicos são: perda de biodiversidade, alterações na composição das espécies (invasão de outras espécies) e efeitos tóxicos.
Quando esta situação ocorre, a eliminação das causas da poluição pode levar o ecossistema de novo a uma situação saudável mas, se for um sistema fechado onde antes havia espécies que desapareceram por causa deste problema, será necessária a reintrodução dessas espécies para tornar o sistema semelhante ao que era antes. Estes problemas ocorreram em muitos rios da Europa e ainda não estão totalmente sanados.
Certos sistemas aquícolas promovem a eutrofização dos seus tanques para mais facilmente cultivarem espécies que se alimentam do fitoplâncton. Este prática deve ser extremamente bem controlada – e os resíduos ou efluentes da instalação tratados de modo a evitar a poluição do ambiente em redor.
Ambientes eutróficos podem estar também relacionados a processos naturais sem intervenção antrópica, como ambientes pantanosos, por exemplo.
Halloween -Dia Das Bruxas
A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Buracos" (ou "Todo o Dia de Santos"), é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico.
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).
O Halloween marca o fim oficial
do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final
da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento
de provisões para o inverno, o início do período de retorno
dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa
com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou
ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Halloween.
Uma das lendas de origem celta fala
que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam
à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano.
Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte.
Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia
que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.
Como os vivos não queriam
ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras
de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam
fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos
quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir,
(Panati).
Os Romanos adotaram as práticas
célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.
O Halloween foi levado para os Estados
Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país
passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.
Travessuras ou Gostosuras?(Trick-or-treat)
A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.
Para cada bolo que ganhasse, a pessoa
deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se
que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e
que as orações ajudavam-na a ir para o céu.
Abóboras
e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)
A vela na abóbora provavelmente
tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra
grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua
alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede.
Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme
em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a
na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora
para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar
na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda.
Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa
a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade.
Mas a mudança não dura muito tempo, não.
No próximo ano, na noite
de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack,
esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma
árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um
canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por
mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o
aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas
sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda
desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada.
Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar
seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure
mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas
do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América,
eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então
Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). na América passa a ser uma abóbora,
iluminada com uma brasa.Sua alma penada passa a ser conhecida
como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna).
Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente.
Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras
eram muito mais abundantes que nabos. Então o Jack O'Lantern (Jack da
Lanterna), na América, era em uma abóbora, iluminada com uma brasa.
Bruxas
As bruxas têm papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que ela é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.
Diz-se também que para encontrar
uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante
a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma
bruxa!
A crença em bruxas chegou
aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam
e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios
norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas
pelos escravos africanos.
O gato preto é constantemente
associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em
gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos
mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos
pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu
caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não
o fizer, é azar na certa.
Halloween
pelo mundo
A festa de Halloween, na verdade, equivale ao Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, como foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, origem da festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.
Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro
e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos,
decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.
Alguns significados
simbólicos
a
abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria
a vela: indica os caminhos para
os espíritos do outro plano astral.
o
caldeirão: fazia parte da cultura - como mandaria a tradição.
Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos
dirigidos aos espíritos.
a
vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade
negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.
as
moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.
os
bilhetes com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais
rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça.
a
aranha - simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte
para seguir em frente.
o
morcego - simbolizam a clarividência, pois que vêem além
das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular.
Captam os campos magnéticos pela força da própria energia
e sensibilidade.
o
sapo - está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina,
símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.
gato
preto - símbolo da capacidade de meditação e recolhimento
espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia
com o Universo
Cores:
Laranja
- cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam
que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos
se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor laranja.
Preto - cor sacerdotal das vestes
de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral. Cor do mestre.
Roxo
- cor da magia ritualística.
Galileu Galilei
Galileu era o filho mais velho do alaudista Vincenzo Galilei e de Giulia Ammannati. Viveu a maior parte de sua vida em Pisa e em Florença, na época integrantes do Grão-ducado da Toscana.
Galileu Galilei desenvolveu os primeiros estudos sistemáticos do movimento uniformemente acelerado e do movimento do pêndulo. Descobriu a lei dos corpos e enunciou o princípio da inércia e o conceito de referencial inercial, ideias precursoras da mecânica newtoniana. Galileu melhorou significativamente o telescópio refrator e com ele descobriu as manchas solares, as montanhas da Lua, as fases de Vénus, quatro dos satélites de Júpiter, os anéis de Saturno, as estrelas da Via Láctea. Estas descobertas contribuíram decisivamente na defesa do heliocentrismo. Contudo a principal contribuição de Galileu foi para o método científico, pois a ciência assentava numa metodologia aristotélica.
O físico desenvolveu ainda vários instrumentos como a balança hidrostática, um tipo de compasso geométrico que permitia medir ângulos e áreas, o termómetro de Galileu e o precursor do relógio de pêndulo. O método empírico, defendido por Galileu, constitui um corte com o método aristotélico mais abstrato utilizado nessa época, devido a este Galileu é considerado como o "pai da ciência moderna".
Índice
- 1 Estudos em Pisa
- 2 Os anos em Pádua
- 3 Reconhecimento público e primeiros problemas com a Inquisição
- 4 Em Florença
- 5 A condenação de Galileu pelo Santo Ofício
- 6 A defesa do heliocentrismo e o processo do Santo Ofício
- 7 Vida familiar
- 8 Referências
- 9 Ligações externas