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quarta-feira, 31 de março de 2010

Páscoa



As origens do termo  
A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem. 
Entre as civilizações antigas  
Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.
A Páscoa Judaica
Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.
Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.  
A Páscoa entre os cristãos
Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém  
A História do coelhinho da Páscoa e os ovos  
A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

sexta-feira, 5 de março de 2010

História do Município de Bicas

Inicialmente um ponto de parada de tropeiros no século XVIII, obteve sua independência da vizinha cidade de Guarará em 1923.A localidade ficou conhecida, a princípio, por "Arraial das Taboas", topônimo originado das águas que corriam das coberturas de taboas, que por ocasião das fortes chuvas caiam em grossas bicas.  Foi um ponto de atração de imigrantes italianos, além de outras nacionalidades. Até meados dos anos 1970, Bicas possuiu uma estação de trem e uma filial ativa de reparação de vagões da extinta RFFSA (Rede Ferroviária Federal S.A.), que trouxe riquezas e desenvolvimento. Infelizmente, esta estrutura foi desmantelada e hoje a estação existe apenas como um patrimônio histórico. Atualmente, a cidade possui uma economia baseada no comércio, agricultura e agropecuária.
Exposições Agropecuárias anuais, com rodeios, comércio de gado e produtos artesanais - tipicamente na última semana de julho de cada ano - são uma tradição de várias cidades da Zona da Mata, e a Exposição Agropecuária de Bicas é uma das mais famosas, atraindo milhares de turistas de vários pontos do país.

Relevo, clima, hidrografia

A altitude da sede é de 600 m, possuindo como ponto culminante a altitude de 899 m. A temperatura média anual em torno de 19°C, com variações entre 15°C (média das mínimas) e 23°C (média das máximas)(ALMG).
O município faz parte da bacia do rio Paraíba do Sul, sendo banhado pelo rio Cágado, afluente do Rio Paraibuna.

Unidade federativa Minas Gerais
Mesorregião Zona da Mata IBGE/2008 
Microrregião Juiz de Fora IBGE/2008 
Região metropolitana
Municípios limítrofes Juiz de Fora, São João Nepomuceno, Guarará, Pequeri, Chácara, Rochedo de Minas, Maripá de Minas
Distância até a capital 290 km
Características geográficas
Área 139,538 km²
População 14.309 hab. est. IBGE/2009 
Densidade 99,9 hab./km²
Altitude 600 m
Clima Não disponível
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,799 médio PNUD/2000 
PIB R$ 72.810 mil IBGE/2005 
PIB per capita R$ 5.289,00 IBGE/2005 

A ESTAÇÃO: A estação de Bicas foi inaugurada em 1879 (O livro de Cyro Deocleciano Pessoa Jr. cita a data de 13 de maio e não 9 de setembro) pela Cia. União Mineira, e incorporada, com a linha, pela E. F. Leopoldina em 1884. Ela fazia parte originalmente do ramal de Serraria, desativado em 1904 e com esse trecho da linha incorporado à linha Três Rios-Ubá. Dom Pedro II andou na União Mineira passando por Bicas, em 1881
 
ACIMA: Trilhos em Bicas: é a saída do pátio da estação, que pode ser visto à esquerda, na foto. Anos 1940? (Autor desconhecido).

 

ACIMA: A estação de Bicas hoje é estação rodoviária (Foto Jorge Alves Ferreira, outubro de 2008).

quarta-feira, 3 de março de 2010

Pesquisas Março (Ruth Rocha)





Ruth Rocha nasceu em 1931 na cidade de São Paulo. Filha dos cariocas Álvaro de Faria Machado, médico, e Esther de Sampaio Machado, tem quatro irmãos, Rilda, Álvaro, Eliana e Alexandre. Teve uma infância alegre e repleta de livros e gibis. O bairro de Vila Mariana, onde morava, tinha nessa época muitas chácaras por onde Ruth passava, a caminho da escola - estudava no Colégio Bandeirantes. Mais tarde, terminou o Ensino Médio no Colégio Rio Branco. É graduada em Sociologia e Política pela Universidade de São Paulo e pós-graduada em Orientação Educacional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Casada com Eduardo Rocha, tem uma filha, Mariana e dois netos, Miguel e Pedro. Durante 15 anos (de 1956 a 1972) foi orientadora educacional do Colégio Rio Branco, onde pôde conviver com os conflitos e as difíceis vivências infantis e com as mudanças do seu tempo. A liberação da mulher, as questões afetivas e de auto-estima foram sedimentando-se em sua formação.Começou a escrever em 1967, para a revista Claudia, artigos sobre educação. Participou da criação da revista Recreio, da Editora Abril, onde teve suas primeiras histórias publicadas a partir de 1969. “Romeu e Julieta”, “Meu Amigo Ventinho”, “Catapimba e Sua Turma”, “O Dono da Bola”, “Teresinha e Gabriela” estão entre seus primeiros textos de ficção. Ainda na Abril, foi editora, redatora e diretora da Divisão de Infanto-Juvenis. Publicou seu primeiro livro, “Palavras Muitas Palavras”, em 1976, e desde então já teve mais de 130 títulos publicados, entre livros de ficção, didáticos, paradidáticos e um dicionário. As histórias de Ruth Rocha estão espalhadas pelo mundo, traduzidas em mais de 25 idiomas.Monteiro Lobato foi sua grande influência. Em sua obra, essa influência se traduz pelo seu interesse nos problemas sociais e políticos, na sua tendência ao humor e nas suas posições feministas. Seu livro de forte conteúdo crítico, “Uma História de Rabos Presos”, foi lançado em 1989 no Congresso Nacional em Brasília, com a presença de grande número de parlamentares. Em 1988 e 1990 lançou na sede da Organização das Nações Unidas em Nova York seus livros “Declaração Universal dos Direitos Humanos” para crianças e “Azul e Lindo – Planeta Terra Nossa Casa”.Participou durante seis anos do programa de televisão Gazeta Meio-Dia como membro fixo da mesa de debates. Em 1998 foi condecorada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura.Ganhou os mais importantes prêmios brasileiros destinados à literatura infantil da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, da Câmara Brasileira do Livro, cinco Prêmios “Jabuti”, da Associação Paulista de Críticos de Arte e da Academia Brasileira de Letras, Prêmio João de Barro, da Prefeitura de Belo Horizonte, entre outros.Seu livro mais conhecido é “Marcelo, Marmelo, Martelo”, que já vendeu mais de 1 milhão de cópias.Em 2002 ganhou o prêmio Moinho Santista de Literatura Infantil, da Fundação Bunge. Também nesse ano foi escolhida como membro do PEN CLUB – Associação Mundial de Escritores no Rio de Janeiro. Atualmente é membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta.




Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe, Zizinha, com o de seu pai, Geraldo. Assim surgiu o Zi-raldo, um nome único.
Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
No ano seguinte casou-se com Vilma Gontijo, após sete anos de namoro. Ziraldo tem três filhos - Daniela, Fabrízia e Antônio - e seis netos.
Desenha desde que se entende por gente. Quando criança, desenhava em todos os lugares - na calçada, nas paredes, na sala de aula... Outra de suas paixões desde a infância é a leitura. Lia tudo que lhe caía nas mãos: Monteiro Lobato, Viriato Correa, Clemente Luz (O Mágico), e todas as revistas em quadrinhos da época. Já nesse momento, ao ler as páginas do primeiro "gibi", sentiu que ali estava o seu futuro.
A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez... com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor. Por coincidência, foi esse mesmo jornal que publicou, em 1939, o seu primeiro desenho, quando tinha apenas seis anos de idade
Em 1957, começou a publicar seus trabalhos na revista A Cigarra e, posteriormente, em O Cruzeiro. Em 1963, começou a fazer colaborações para o Jornal do Brasil. Trabalhou ainda nas revistas Visão e Fairplay.
Ziraldo fez cartazes para inúmeros filmes do cinema brasileiro, como Os Fuzis, Os Cafajestes, Selva Trágica, Os Mendigos, etc. Foi no Rio de Janeiro que Ziraldo se consagrou um dos artistas gráficos mais conhecidos e respeitados nacional e internacionalmente.
Entretanto, devido à diversidade de sua obra, não é possível limitá-lo apenas às artes gráficas. É um artista que tem, ao longo dos anos, desenvolvido várias facetas de seu talento. Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.
Nos anos 60, seus cartuns e charges políticas começaram a aparecer na revista O Cruzeiro e no Jornal do Brasil. Personagens como Jeremias, o Bom, a Supermãe e, posteriormente, o Mineirinho tornaram-se popularíssimos.
Foi também na década de 60 que realizou seu sonho infantil: transformou-se num autor de histórias em quadrinhos e publicou a primeira revista brasileira do gênero feita por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo saci-pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro. Os personagens dessa turma eram um pequeno índio e vários animais que formam o universo folclórico brasileiro, como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. A Turma do Pererê marcou época na trajetória das histórias em quadrinhos no Brasil.
Em 1964, com a tomada do poder pelos militares, a revista encerrou sua carreira. Era nacionalista demais para sobreviver àqueles tempos. Entretanto, a força desses persoagens, tão tipicamente brasileiros, resistiu aos difíceis anos da ditadura. Em 1975 voltaram a ser publicados pela Editora Abril. Atualmente as melhores histórias estão sendo reeditadas em álbuns pela Editora Salamandra.
Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. Ziraldo o considera um grande celeiro dos humoristas pós-68.
Quando foi editado o AI-5, durante a Revolução Militar, muita gente contrária ao regime procurou se esconder para escapar à prisão. Ziraldo passou a noite ajudando a esconder os amigos e não se preocupou consigo mesmo. No dia seguinte à edição do famigerado ato, foi preso em sua residência e levado para o Forte de Copacabana por ser considerado um elemento perigoso.
Em 1968, Ziraldo teve seu talento reconhecido internacionalmente com a publicação de suas produções na revista Graphis, uma espécie de “pantheon” das artes gráficas. Teve ainda trabalhos publicados nas revistas internacionais Penthouse e Private Eye, da Inglaterra, Plexus e Planète, da França, e Mad, dos Estados Unidos.
No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32.º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa e recebido em Caracas, Venezuela. Foi convidado a desenhar o cartaz anual do Unicef, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.
Ziraldo fez um mural para a inauguração do Canecão, casa noturna do Rio de Janeiro, numa parede de mais de cento e oitenta metros quadrados. Essa obra foi reproduzida em várias revistas do mundo, mas se encontra hoje escondida atrás de um painel de madeira.
Foi ainda naquele ano que publicou seu primeiro livro infantil, FLICTS, que relata a história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. Nesse livro, usou o máximo de cores e o mínimo de palavras. A embaixada dos Estados Unidos no Brasil presenteou com um exemplar desse livro os astronautas americanos que pisaram na Lua pela primeira vez quando estes visitaram o Brasil. Neil Armstrong, um deles, leu o livro e, comovido, escreveu ao autor: "The moon is FLICTS".
Na década de 70, com seu trabalho já consagrado, continuou abrindo caminhos no Brasil e no mundo. Desde 1972, seus trabalhos são sempre selecionados pela revista Graphis Anual e Graphis Porter.
Diversas revistas internacionais usam seus desenhos em capas, inclusive a Vision, a Playboy e a GQ (Gentlemen’s Quaterly). Seus cartuns percorrem revistas de várias partes do mundo. Alguns de seus desenhos foram selecionados para fazer parte do acervo do Museu da Caricatura de Basiléia, na Suíça.
A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas. Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.
Em 1994, O Menino Maluquinho, o Bichinho da Maçã, a Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco.
Como todo brasileiro, Ziraldo aprecia o carnaval. Foi um dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do O Pasquim. Seu livro FLICTS já foi enredo de escola de samba em Juiz de Fora, e Ziraldo desfilou no chão ao lado do filho Antônio. Mais recentemente, no carnaval de 1997, Ziraldo foi novamente homenageado. Desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o auxílio de um guindaste!
Ziraldo também já teve diversas passagens pela televisão. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até de concurso de Miss Brasil nos anos 60. Foi umentrevistador muito comentado na TV Educativa, com o programa “Ziraldo — o papo”, no início dos 90. Quando entrevistado, tem sempre pontos de vista interessantes a defender. Foi a personalidade que mais vezes compareceu ao programa “Jô Soares Onze e Meia”. Uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar". Outras idéias que ele lançou em entrevistas e que se tornaram quase campanhas públicas foram a de semear jardins de flores nas cidades e a de combater a subnutrição com macarrão vitaminado.
Em 1999, criou, de uma só vez, duas revistas que sacudiram os conceitos do ramo editorial: Bundas e Palavra. Bundas foi uma resposta bem-humorada à ostentação dos “famosos” que semanalmente aparecem na revista Caras. Reuniu grandes escritores, analistas políticos e cartunistas, muitos revelados no O Pasquim. Ao contrário do que o nome podia sugerir, era uma revista que tratava de assuntos muito sérios, todos ligados ao destino político do país. Por sua vez, Palavra se destinava a divulgar e discutir a arte que se faz longe do eixo Rio—São Paulo, que concentra a maior parte das publicações nacionais do gênero. É uma revista marcada pelo requinte da produção gráfica e pela originalidade do conteúdo.
Por ter criado uma vasta obra na área da literatura infanto-juvenil, Ziraldo foi convidado, em 2000, para montar um parque de diversões temático em Brasília. No Ziramundo, as crianças podem rodar dentro da panela do Menino Maluquinho e subir à Lua com o FLICTS.
Com o fim de Bundas, Ziraldo continuou a articular seus colaboradores para sustentar uma publicação de humor e opinião. Logo no início de 2002, surgiu OPasquim21, um jornal semanal que faz alusão ao histórico O Pasquim e continua a revelar talentos, especialmente na charge política e na caricatura.
No carnaval de 2003, Ziraldo voltou a ser homenageado por uma escola de samba. A paulistana Nenê de Vila Matilde levou o enredo “É Melhor ler... O Mundo Colorido de um Maluco Genial” e conquistou o 4° lugar. Mais uma vez, Ziraldo subiu num enorme carro alegórico e desfilou emocionado.
O marco dos 70 anos também foi oportunidade para a realização de um documentário sobre sua vida e obra, “Ziraldo, profissão cartunista”, exibido na TV Senac e realizado por Marisa Furtado.
No mesmo ano estreou a ópera “O Menino Maluquinho” no Theatro Central de Juiz de Fora. A ópera foi escrita pelo maestro Ernani Aguiar com libreto de Maria Gessy. Os papéis principais são cantados por dois meninos e uma menina acompanhados por um coro também de crianças.
Em 2004 Ziraldo ganhou, com o livro Flicts, o prêmio internacional Hans Christian Andersen.
Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos.


livros de A a Z

- 1964 A 1984 - 20 ANOS DE PRONTIDÃO *
- ABC DO B, O
- ABC DO "LOURO", O
- ABZ DO ZIRALDO, O (coletânea)
- ALÉM DO RIO *
- A LESTE DO E
- AMOR DE FAMÍLIA, UM
- ANEDOTAS DO PASQUIM, AS (10 volumes) *
- ANEDOTINHAS DO BICHINHO DA MAÇÃ, AS (4 volumes)
- AVE JORGE (texto de Antonio Maia)
- AVENTURAS DO BONEQUINHO DO BANHEIRO, AS
- BEBÊ EM FORMA DE GENTE, UM
- BEBÊ QUE SABIA BRINCAR, O
- BELA BORBOLETA, A (parceria com Zélio)
- BELAS FIGURAS - teatro *
- BICHINHO DA MAÇÃ, O
- BICHINHO NA LINHA, UM
- BICHINHO QUE QUERIA CRESCER, O
- BOLA QUIQUICA, A
- BONEQUINHA DE PANO, A
- BRASIL - MANUAL DE INSTRUÇÕES *
- CADA UM MORA ONDE PODE
- CAFUTE E PENA DE PRATA (texto de Rachel de Queiroz)
- CANGURUS, OS - teatro *
- CASINHA PEQUENINA, A
- C EM CONCERTO, UM
- CHAPEUZINHO AMARELO (texto de Chico Buarque)
- COMETA VASSOURINHA, O (texto de Fernando Lobo)
- COMO IR AO MUNDO DA LUA
- CORES E OS DIAS DA SEMANA, AS
- COZINHANDO MAÇÃS - teatro *
- CUMÉ QUE BICHO FAZ
- DE FORA DA ARCA (texto de Ana Maria Machado) *
- DESCOBERTA DA CORNUÁLIA, A (texto de Zélio Alves Pinto) *
- DESVENTURAS DE MR. W, AS
- DEZ AMIGOS, OS
- DICIONÁRIO AURÉLIO INFANTIL DA LÍNGUA PORTUGUESA - ILUSTRADO
- DIETA DO D, A
- DIGA-ME COM QUEM COME
- DODÓ
- ENCANTADO PLANETA O, O
- ESSE BANHEIRO É PEQUENO PARA NÓS DOIS - teatro *
- ESTE MUNDO É UMA BOLA
- FÁBULA DAS TRÊS CORES, A
- FAZEDOR DE AMANHECER, O (texto de Manoel de Barros)
- FAZENDINHA MALUCA, A
- F CHAMADO FRED, UM
- FEIRA DO ADULTÉRIO - teatro *
- FLICTS
- FLORES DA PRIMAVERA, AS
- G É UM GÊNIO, O
- GUERREIROS DE K, OS
- HISTÓRIA DE DOIS AMORES (texto de Carlos Drummond de Andrade)
- HISTÓRIA DO A, A
- HISTÓRIA DO GALILEU, A *
- HISTÓRIA DO I QUE ENGOLIU O PINGUINHO, A
- HISTORINHA SEM SENTIDO, UMA (ilustrações de Antônio Pinto)
- H - NOSSO HERÓI
- J NA MINHA VIDA, UM
- JEREMIAS, O BOM *
- JOELHO JUVENAL, O
- LETRA N E O NASCIMENTO DA NOITE, A
- LIÇÃO DE GEOGRAFIA
- LIVRO DAS MÁGICAS DO MENINO MALUQUINHO, O
- LIVRO DE PRIMEIROS SOCORROS DO MENINO MALUQUINHO, O
- LIVRO DE INFORMÁTICA DO MENINO MALUQUINHO, O
- LIVRO DE RECEITAS DO MENINO MALUQUINHO, O
- LIVRO DO RISO DO MENINO MALUQUINHO, O
- LIVRO DOS NÃOS DO MENINO MALUQUINHO, O
- MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA DO MENINO MALUQUINHO *
- MARCAS NADA PATENTES *
- MELHORES ANEDOTAS DO MUNDO, AS (vários volumes) *
- MELHORES TIRADAS DO MENINO MALUQUINHO, AS
- MENINA NINA
- MENINO DA LUA, O
- MENINO DO RIO DOCE
- MENINO E SEU AMIGO, O
- MENINO MAIS BONITO DO MUNDO, O
- MENINO MALUQUINHO, O
- MENINO MALUQUINHO (2), O - A AVENTURA *
- MENINO MALUQUINHO, O - O FILME *
- MENINO MARROM, O
- MENINO QUADRADINHO, O
- MENINOS MORENOS, OS
- MEU AMIGO, O CANGURU
- MINEIRINHO - O COMEQUIETO *
- MISTÉRIOS DE X, OS
- MUITO PRAZER, BEBÊ
- MUNDO É UMA BOLA, O
- NA TERRA DE M
- NOÇÕES DE COISAS (texto de Darcy Ribeiro) *
- OLHA O OLHO DA MENINA (texto de Marisa Prado) *
- ONDE ESTÃO OS ERROS NO ESPELHO DO MENINO MALUQUINHO?
- ONDE NÃO ESTÁ O MENINO MALUQUINHO?
- OUTRO COMO EU SÓ DAQUI A MIL ANOS
- PELEGRINO E PETRÔNIO
- PENSAMENTO VIVO DO MENINO MALUQUINHO, O *
- PEQUENO P, O
- PEQUENO PLANETA PERDIDO, O
- PLANETA LILÁS, O
- PRA MAMÃE RIR
- PROFESSORA MUITO MALUQUINHA, UMA
- Q TODO ESPECIAL, UM
- QUATRO ESTAÇÕES E UM TREM DOIDO
- QUE SÉCULO DIZIAM OS NATOS (Inédito) - cinema *
- R, A PRINCESINHA
- ROLANDO DE RIR
- ROLIM
- SEGREDO DE MÃE DOCELINA, O
- SEGREDO DE U, O
- S FEINHO, O
- SORRISO CHAMADO LUIZ, UM
- TANTAS TIAS
- TEM BICHO NO CIRCO
- THE SUPERMÃE *
- TIA NOTA DEZ
- TIA, TE AMO
- TODO PERERÊ (coleção)
- TODOS COM T
- TURMA DO PERERÊ, A *
- ÚLTIMO DOS NUKUPYRUS, O - teatro *
- UM, DOIS, FEIJÃO COM ARROZ
- VIAGEM AO VERÃO (inédito) - cinema *
- VIAGENS DE L, AS
- VITO GRANDAM
- VÔOS DO V, OS
- VOVÓ DELÍCIA
- Y E O MAR, O
- ZIRALDO - 40/55
- Z - A MISSÃO
- ZAP! ZAP!



terça-feira, 2 de março de 2010

Você sabia???Origem do Dia Internacional da Mulher



Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em a 8 de Março tem origem nas manifestações femininas por melhores condições de trabalho e direito de voto, no início do século XX, na Europa e nos Estados Unidos. A data foi adotada pelas Nações Unidas, em 1975, para lembrar tanto as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres como as discriminações e as violências a que muitas mulheres ainda estão sujeitas em todo o mundo.
Origem Dia da Mulher
A ideia da existência de um dia internacional da mulher foi proposta na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos trabalhadores. As operárias em fábricas de vestuário e indústria têxtil foram protagonistas de um desses protestos contra as más condições de trabalho e os baixos salários, em 8 de Março de 1857, em Nova Iorque.
Muitos outros protestos ocorreram nos anos seguintes, destacando-se o de 1908, quando 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque, exigindo a redução de horário, melhores salários e direito ao voto.
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América, por iniciativa do Partido Socialista da América.
Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada. No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de Março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
Poucos dias depois, a 25 de Março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores – a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo como sendo o fato que deu origem ao Dia Internacional da Mulher.
Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”.
Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo num dia oficial que, durante o período soviético permaneceu numa celebração da “heróica mulher trabalhadora”. No entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia numa ocasião em que os homens manifestavam a simpatia ou amor pelas mulheres da vida —; uma mistura das festas ocidentais do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, com ofertas de prendas e flores dos homens às mulheres. O dia permanece como feriado oficial na Rússia, bem como na Bielorrússia, Macedónia, Moldávia e Ucrânia).Quando a Tchecoslováquia integrava o Bloco Soviético (1948 – 1989), esta celebração foi apoiada pelo Partido Comunista da Tchecoslováquia, e foi gradualmente transformando-se em paródia. O MDŽ (Mezinárodní den žen, “Dia Internacional da Mulher” em checo) era então usado como instrumento de propaganda do partido, que esperava assim convencer as mulheres de que considerava as necessidades ao formular políticas sociais. Durante as últimas décadas, o MDŽ acabou por se tornar uma paródia de si próprio. A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou um presentinho do chefe. Assim, o propósito original da celebração perdeu-se completamente. A celebração ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher tornou-se estereotipada e era mesmo ridicularizada pelo cinema e pela televisão, na antiga Checoslováquia. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ foi rapidamente abandonado como mais um símbolo ridicularizado do antigo regime.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu, sendo revitalizado pelo movimento feminista da década de 1960.
1975 foi designado como o Ano Internacional da Mulher, e a partir de 1977, a Organização das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional da Mulher.

À VOCÊ MULHER...

Mulheres, personalidades honradíssimas
Temos nós, orgulho em tê-las.
Mãe, amada, irmã... amiguíssimas
Impossível não percebê-las.


Desde as meigas, às extremistas,
Não há quem possa vencê-las.
Como mãe, semeia esperança
Como irmã, espalha fervor


Se esposa, há perseverança
Se sofrida, nos causa dor
Se trabalhadora, emite confiança,
Mas em tudo, cultiva amor.
Mulher, símbolo da vida,
Imagem da perfeição.
Tantas vezes abatida
Por causa da traição


De alguém que, "enlouquecida"
Entregou seu coração.
Com palavras vim demonstrar,
Da humanidade a gratidão,


Tu mereces compartilhar
De toda realização,
Pois está sempre a participar
Do que enaltece uma nação.


Independente do nome
Que você recebeu,
É a maior demonstração
De beleza, garra, amor.... fé.
Por tudo isso você conquistou
O Dia Internacional da Mulher

segunda-feira, 1 de março de 2010

Organizações Econômicas e Comerciais Mundiais

ASEAN = A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ANSA/ASEAN) é uma organização regional de estados do sudeste asiático que foi constituída em 8 de agosto de 1967.
Os principais objetivos da ASEAN são acelerar o crescimento econômico e fomentar a paz e a estabilidade regionais. A ASEAN estabeleceu um fórum conjunto com o Japão, e um acordo de cooperação com a União Europeia. A sede e secretariado permanente encontram-se em Jacarta.
* Tailândia (1967)
* Filipinas (1967)
* Malásia (1967)
* Cingapura (1967)
* Indonésia (1967)
* Brunei (1984)
* Vietnã (1995)
* Mianmar (1997)
* Laos (1997)
* Camboja (1999)

MCCA =O Mercado Comum Centro-Americano, ou somente MCCA, (em espanhol: Mercado Común Centroamericano, MCCA) foi criado em 1960 e é formado até hoje pelos países fundadores Costa Rica, Guatemala, Honduras, Nicarágua e El Salvador.
Nasceu da tentativa de promover a paz na região, afetada por graves conflitos bélicos, como a Guerra do Futebol.
Em 4 de junho de 1961 foi assinado o Tratado de Integração Centro-Americana com o objetivo de criar um mercado comum nessa região.
Na mesma época foi criado o Parlamento Centro-Americano (Parlacen) e a Corte Centro-Americana de Justiça, que ainda não possui caráter permanente.
Hoje, os Estados-Membros do MCCA designaram um grupo de trabalho para preparar o processo de constituição da União Centro-Americana, nos mesmos moldes da União Européia.

MERCOSUL = O Mercosul, como é conhecido o Mercado Comum do Sul (em espanhol: Mercado Común del Sur, Mercosur) é a união aduaneira (livre comércio intrazona e política comercial comum) de cinco países da América do Sul. Em sua formação original o bloco era composto por quatro países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Desde 2006, a Venezuela também faz parte do MERCOSUL.
CEI = Comunidade dos Estados Independentes (CEI)é uma organização supranacional envolvendo 11 repúblicas que pertenciam à antiga União Soviética (Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia, Casaquistão, Quirguistão, Moldávia, Rússia, Tajiquistão, Ucrânia e Uzbequistão) fundada em 8 de dezembro de 1991. Este novo acordo de união política teve como principal impulsionador o presidente russo Boris Ieltsin e marcou a dissolução da União Soviética. Desde 26 de agosto de 2005, o Turquimenistão não é mais membro permanente da entidade, atuando apenas como membro associado

UE = A União Europeia(UE), anteriormente designada por Comunidade Económica Europeia (CEE) e Comunidade Europeia (CE), é uma união supranacional económica e política de 27 Estados-membros, estabelecida após a assinatura do Tratado de Maastricht, em 7 de Fevereiro de 1992, pelos doze primeiros países da antiga CEE, uma das três Comunidades Europeias.
A União Europeia é uma formação de um novo tipo de união entre Estados pertencentes à Europa. Enquanto instituição, não dispõe de personalidade jurídica mas sim competências próprias, tais como a Política Agrícola Comum, as pescas, entre outros. Estas competências são partilhadas com todos os Estados-membros da União Europeia. Trata-se de uma organização que combina o nível supranacional e o nível institucional num campo geográfico restrito com o papel político próprio sobre os seus Estados-membros.

OPEP = Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome em inglês, OPEC) é uma organização composta por países que retêm algumas das maiores reservas de petróleo do mundo, como é o caso da Arábia Saudita.
A OPEP é o exemplo mais conhecido de cartel: seu objetivo é unificar a política petrolífera dos países membros, centralizando a administração da actividade, o que inclui um controle de preços e do volume de produção, estabelecendo pressões no mercado.
Membros atuais

África

* Angola (Janeiro 2007)
* Argélia (Julho 1969)
* Líbia (Dezembro 1962)
* Nigéria (Julho 1971)

América do Sul

* Venezuela (Setembro 1960)
* Equador (de 1973 até 1992, retornou como membro em dezembro de 2007)

Oriente Médio

* Arábia Saudita (Setembro 1960)
* Emirados Árabes Unidos (Novembro 1967)
* Irã (Setembro 1960)
* Iraque (Setembro 1960)
* Kuwait (Setembro 1960)
* Qatar (Dezembro 1961)

Ex-Membros

* Gabão (de 1975 a 1994)
* Indonésia (de 1962 a 2008)

OTAN = A organização foi criada em 1949, no contexto da Guerra Fria, com o objetivo de constituir uma frente oposta ao bloco socialista, que, aliás, poucos anos depois lhe haveria de contrapor o Pacto de Varsóvia, aliança militar do leste europeu.
Membros da OTAN na Europa por data de entrada.
Desta forma, a OTAN tinha, na sua origem, um significado e um objectivo paralelos, no domínio político-militar, aos do Plano Marshall no domínio político-económico. Os estados signatários do tratado de 1949 estabeleceram um compromisso de cooperação estratégica em tempo de paz e contraíram uma obrigação de auxílio mútuo em caso de ataque a qualquer dos países-membros.
Os Estados que integram a OTAN são a Albânia, a Alemanha (República Federal da Alemanha antes da reunificação alemã), a Bélgica, o Canadá, a Croácia, a Dinamarca, a Espanha, os Estados Unidos da América, a França,[4] a Grécia, os Países Baixos, a Islândia, a Itália, o Luxemburgo, a Noruega, Portugal, o Reino Unido, a Turquia, a Hungria, a Polónia, a República Checa, Bulgária, a Estónia, a Letónia, a Lituânia, a Romênia, a Eslováquia e a Eslovénia.

UA = A União Africana (UA) foi fundada em 2002 e é a organização que sucedeu a Organização da Unidade Africana. Baseada no modelo da União Europeia (mas atualmente com atuação mais próxima à da Comunidade das Nações), ajuda na promoção da democracia, direitos humanos e desenvolvimento na África, especialmente no aumento dos investimentos estrangeiros por meio do programa Nova Parceria para o Desenvolvimento da África. Seu primeiro presidente foi o presidente sul-africano Thabo Mbeki.
A União Africana tem como objetivos a unidade e a solidariedade africana. Defende a eliminação do colonialismo, a soberania dos Estados africanos e a integração económica, além da cooperação política e cultural no continente.

ONU = A Organização das Nações Unidas (ONU), ou simplesmente Nações Unidas (NU), é uma organização internacional cujo objetivo declarado é facilitar a cooperação em matéria de direito internacional, segurança internacional, desenvolvimento econômico, progresso social, direitos humanos e a realização da paz mundial. A ONU foi fundada em 1945 após a Segunda Guerra Mundial para substituir a Liga das Nações, com o objetivo de deter guerras entre países e para fornecer uma plataforma para o diálogo. Ela contém várias organizações subsidiárias para realizar suas missões.
Existem atualmente 192 estados-membros, incluindo quase todos os estados soberanos do mundo.

CARICOM = A CARICOM, antigo Comunidade e Mercado Comum do Caribe e atual Comunidade do Caribe ou Comunidade das Caraíbas , é um bloco de cooperação econômica e política, criado em 1973, formado por quatorze países e seis territórios da região caribenha.
Estabelecido em 4 de Julho de 1973 pelo Tratado de Chaguaramas (Trinidad e Tobago) e com sede em Georgetown (Guiana), a CARICOM veio substituir a CARIFTA (Associação de Livre Comércio do Caribe), que existia desde 1965.
O bloco foi formado por ex-colônias de potências européias que, após a sua independência, viram-se na contingência de aliar-se para suprir limitações decorrentes da sua nova condição e acelerar o seu processo de desenvolvimento econômico.
Além de incentivar a cooperação econômica entre os membros, a organização participa da coordenação da política externa e desenvolve projetos comuns nas áreas de saúde, educação e comunicação.
Este bloco de integração regional visa promover o livre comércio, o livre movimento do trabalho e do capital; coordenar a agricultura, a indústria e política estrangeira entre os seus países membros.
Desde 1997 defendem o tratamento diferenciado para economias pouco desenvolvidas, incluindo prazos maiores para o cumprimento de futuros acordos de comércio. Em 1998, Cuba foi admitida como observadora do Caricom. O bloco marca para 1999 o início do livre comércio entre seus integrantes, mas a decisão não se efetiva. Em maio e em julho de 2000 a República Dominicana e Cuba, respectivamente, firmam acordos de livre comércio com o bloco. Na cúpula da Caricom, em julho, fica estabelecida a criação de uma Corte Caribenha de Justiça e é marcada para dezembro a finalização da estruturação do livre comércio entre os membros.

NAFTA = O Tratado Norte-Americano de Livre Comércio é um tratado envolvendo Canadá, México e Estados Unidos da América e tendo o Chile como associado, numa atmosfera de livre comércio, com custo reduzido para troca de mercadorias entre os três países. O NAFTA entrou em vigor em 1º de janeiro de 1994.
As finalidades deste bloco econômico, explicitados no Artigo 102[1] do acordo que formaliza o mesmo, são:
* Eliminar as barreiras alfandegárias, e facilitar o movimento de produtos e serviços entre os territórios dos países participantes;
* Promover condições para uma competição justa dentro da área de livre comércio;
* Aumentar substancialmente oportunidades de investimento dos países participantes;
* Oferecer proteção efetiva e adequada e garantir os direitos de propriedade intelectual no território de cada um dos participantes;
* Criar procedimentos efetivos para a implementação e aplicação deste tratado, para sua administração conjunta e para a resolução de disputas;
* Estabelecer uma estrutura para futura cooperação trilateral, regional e multilateral para expandir e realçar os benefícios deste acordo.

ALCA = A Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) é um acordo comercial idealizado pelos Estados Unidos. Este acordo foi proposto para todos os países da América, exceto Cuba, segundo o qual seriam gradualmente derrubadas as barreiras ao comércio entre os estados-membros e prevê a isenção de tarifas alfandegárias para quase todos os itens de comércio entre os países associados.Este acordo foi delineado na Cúpula das Américas realizada em Miami, EUA, em 9 de Dezembro de 1994.O projeto é resultado da tendência, no contexto da globalização, onde os países procuram estreitar as relações comerciais por meio de uma integração mais efetiva, onde as trocas comerciais possam acontecer de forma menos burocrática e com maiores incentivos.
ALADI = A ALADI foi criada pelo Tratado de Montevidéu 1980 (TM80), assinado em 12 de agosto de 1980, que substituiu e deu continuidade ao processo iniciado pela Associação Latino Americana de Livre Comércio (ALALC).Associação Latino Americana de Integração, ou ALADI, é um organismo intergovernamental com sede na cidade de Montevidéu, no Uruguai, que visa contribuir com a promoção da integração da região latino-americana, procurando garantir seu desenvolvimento econômico e social.
Os objetivos do processo de integração da região latino-americano são os seguintes:
*eliminação gradativa dos obstáculos ao comércio recíproco dos países-membros;

*impulsão de vínculos de solidariedade e cooperação entre os povos latino-americanos;

*promoção do desenvolvimento econômico e social da região de forma harmônica e equilibrada, a fim de assegurar um melhor nível de vida para seus povos;

*renovação do processo de integração latino-americano e estabelecimento de mecanismos aplicáveis à realidade regional;

*criação de uma área de preferências econômicas, tendo como objetivo final o estabelecimento de mercado comum latino-americano.
Tendo em vista o cumprimento dos objetivos do processo de integração, a Associação deve cumprir com algumas funções, quais sejam:
*a promoção e regulação do comércio recíproco;

*a complementação econômica;

*o desenvolvimento das ações de cooperação econômica que coadjuvem a ampliação dos mercados.
São doze os seus países-membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, que representam juntos mais de 20 milhões de quilômetros quadrados, e mais de 500 milhões de habitantes.
 
CAN =A Comunidade Andina de Nações é um bloco econômico sul-americano formado pela Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela (Chile deixou o bloco em 1977). O bloco foi chamado Pacto Andino até 1996 e surgiu em 1969 com o Acordo de Cartagena. A cidade-sede da secretaria é Lima, no Peru.
Em 8 de Dezembro de 2004, os países membros da Comunidade Andina assinaram a Declaração de Cuzco, que lançou as bases da União de Nações Sul-Americanas, entidade que unirá a Comunidade Andina ao Mercosul, em uma zona de livre comércio continental.
Estados membros

Membros atuais

Bolívia (desde 1969), em processo de se integrar ao Mercosul.

Colômbia (desde 1969), na estrutura da Unasul e membro associado do Mercosul.

Equador (desde 1969), na estrutura da Unasul e membro associado do Mercosul.

Peru (desde 1969)

Membros associados

Argentina (desde 2005), na estrutura da Unasul.

Brasil (desde 2005), na estrutura da Unasul.

Chile (membro oficial de 1969-1976, observador 1976-2006, membro associado desde 24 de novembro de 2006, quando foi assinada a "Ata de Constituição da Comissão Mista entre a Comunidade Andina e o Chile" - é o primeiro passo para o retorno do Chile ao bloco, inclusive porque, nesta mesma Ata, criou-se um grupo de trabalho para pensar nas formas de representantes chilenos passarem a integrar os órgãos do bloco)
Paraguai (desde 2005),na estrutura da Unasul.

Uruguai (desde 2005), na estrutura da Unasul.

Países observadores

México

Panamá

Membros anteriores

Venezuela (1973-2006), integrou-se ao Mercosul em 2006.

Chile
SADC = A Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento (SADC) foi criada em 1992. Esse bloco é composto por 15 países (África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Madagascar, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, e Zimbábue). Sua sede está localizada em Gaborone, Botsuana.
O principal objetivo da Comunidade da África para o Desenvolvimento é estabelecer a paz e a segurança na região. Através da integração desses países, pretende-se alcançar o desenvolvimento econômico, desenvolver políticas comuns, proporcionar a consolidação dos laços históricos, sociais e culturais entre os povos da região.
A SADC é uma comunidade regional que busca garantir para sua população o bem estar econômico, melhorias da qualidade de vida, liberdade, justiça social, paz e segurança. Todos esses aspectos serão obtidos mediante a cooperação entre os países membros.
A região busca o desenvolvimento econômico através de fatores como a exploração dos recursos naturais, grande potencial energético (petróleo, carvão, biomassa, energia solar, energia eólica), infraestrutura, além da vasta população, proporcionando mão de obra e mercado consumidor.
Em busca da criação de um mercado comum, a Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento está desenvolvendo projetos como: União Aduaneira (UA), que será desenvolvida em 2010; o Mercado Comum (MC), para 2015; União Monetária (MU), para 2016; e a implantação de uma moeda única em 2018.

 
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